domingo, 3 de julho de 2011

Matenha sua vida em movimento!

CONSULTE UM FISIOTERAPEUTA.

Você conhece alguém que tem Parkinson, ou sofreu AVE (acidente vascular encefálico, o popular "derrame"), ou que simplesmente deseja controlar a Pressão Arterial e previnir Infarto do Miocárdio?

Você deseja amenizar os problemas de secreções das gripes e outras disfunções do sistema respiratório (Asma, Bronquite, etc)?

Se aquelas atividades que antes pareciam ser muito simples, hoje, lhe causam alguma difuldade ou desconforto para realiza-las, tais como, abaixar para pegar um objeto ao chão, abrir a porta de um carro, entrar e sair de um veículo ou até mesmo trocar de roupa.

Ou se estiver internado ou com algum familiar que esteja e deseja que saia antes de tal condição e com o retorno igual ou o mais próximo possível em termos de funcionabilidade e independência como antes da internação, sabia que...

...em todas as situações acima descritas, a FISIOTERAPIA pode ajudar e muito!!!

SAIBA QUE:
A Fisioterapia é a ciência que mantém a vida em movimento.
É comprovado que os serviçoes de Fisioterapia reduzem muito o tempo de internação dos pacientes hospitalizados.

As principais funções da Fisioterapia são melhorar a mobilidade, aliviar a dor, prevenir lesões e recuperar funções perdidas, utilizando exercícios como alongamento, fortalecimento, hidroterapia entre outras técnicas.

(extraído e adaptado do texto de campanha do CREFITO)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

SÍNDROME DO PINÇAMENTO SUBACROMIAL EM ATLETAS DE NATAÇÃO MODALIDADE CRAWL



Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de especialista em Fisioterapia Aplicada à Ortopedia e Traumatologia – Unicamp/Extecamp- Fevereiro de 2010

Claudia Aline Torres Dias dos Santos, João Ricardo de Oliveira Gadioli, José Augusto Ribeiro de Arruda Brito, Lílian Monteiro Nascimento, Marília Manuella Simões Augusto, Patrícia Pansani, Sabrina Baú Betim.

INTRODUÇÃO
A natação é um esporte praticado desde a Grécia Antiga (a.C).1 É um esporte completo e rigoroso, e foi imposto nos jogos olímpicos em 1896. Por ser um esporte popular inicia-se desde bebê, e seu nível competitivo começa a partir dos 5 e 6 anos de idade.2 Os treinos para competidores de elite são intensos, com aproximadamente 15.000 metros diários, com treinos de musculação associado, esses atletas chegam a realizar 30.000 braçadas por temporada.3 Em1974 foi designado um termo chamado de "ombro do nadador" usado para descrever uma síndrome dolorosa causada pelo impacto repetitivo no ombro de atletas de natação.4 A dor que os atletas referem é causada por overuse, ou seja, uso repetitivo e excessivo da articulação do ombro. A articulação do ombro é a mais móvel e conseqüentemente mais instável do corpo humano. O movimento da articulação do ombro contém a flexão e a extensão, a abdução e a adução, as rotações medial e lateral e a circundução. A biomecânica consiste em movimentos combinados e o sinergismo da musculatura. O deltóide está ativo desde o inicio da abdução, ele pode realizar a abdução sozinho até a sua máxima amplitude ao redor dos 90° de abdução. Para a abdução completa é necessário a ajuda do supra-spinhal, sua atividade máxima aparece aos 90° de abdução. O supra-espinhal é sinérgico com os rotadores, que ajuda com força e eficácia o deltóide, pois quando atua isoladamente se fadiga rapidamente. Em resumo a sua ação é ao mesmo tempo qualitativa sobre a coaptação articular e quantitativa sobre a resistência e potência da abdução. Diante da quantidade e potência dos rotadores interno (grande dorsal, subescapular, redondo maior e peitoral maior), os rotadores externos (infra-espinhal e redondo menor) são fracos, porém são indispensáveis para a utilização correta do MMSS, porque só eles podem afastar a mão da superfície anterior do tronco. Deslocando para frente e para fora.5 Na natação, modalidade crawl os músculos possuem grande importância como: supra-espinhal e rotador lateral: tração, abdução na recuperação; infra-espinhal: estabilizador articular nos estágios da recuperação; redondo menor: estabilizador de todos os movimentos do braço; subescapular: rotação medial nos movimentos propulsivos, tração, adução no movimento rigoroso do braço submerso, empurre no nado crawl.6 O nado crawl, hoje, é um dos estilos mais rápido e normalmente utilizado nas provas de nado livre, assim, alguns pesquisadores optam por dividir a técnica crawl em quatro fases: recuperação inicial, recuperação final, propulsão inicial e propulsão final, como mostra a Figura 1. Os músculos mais solicitados são o subescapular, supra-espinhoso e redondo menor, já que estão moderadamente ativos em mais de 50% do ciclo do nado.7 A técnica crawl está diretamente relacionada à instabilidade da articulação glenoumeral, havendo necessidade de uma atenção maior para rotadores externos no treino de musculação, equilibrando a musculatura que é o mecanismo estabilização dinâmica que auxiliam na ordem funcional das estruturas, com auxilio dos estabilizadores estáticos: ligamentos, cápsula articular, tendões.1

Conhen e Abdalla (2001) mencionam sobre o nado Crawl, que durante a braçada, o ombro do nadador, é colocado em uma posição de risco para a Síndrome do pinçamento subacromial isto ocorre principalmente durante a fase de tração onde está realizando adução e rotação medial, para em seguida, restaurar-se a abdução, tornando assim o tendão mais vulnerável às lesões por meio de inúmeros movimentos repetitivos.8 Volpan e Muniz (1997) relatam que a síndrome do pinçamento subacromial é uma tendinopatia que comprime o tendão (por isso, também é chamado de Síndrome do Impacto) do músculo supraespinhoso, infra-espinhoso ou cabeça longa do bíceps braquial no arco coraco-acromial, provocada pela elevação excessiva do braço acima de um ângulo da linha do ombro. Em 1972 Neer classificou o aparecimento desta patologia em 3 fases:

Fase I - ocorre edema e hemorragia local.

Fase II – ocorre presença de tendinite e fibrose.



Fase III – ocorre formação de osteofito e ruptura do tendão supra-espinhoso ou cabo longo do bíceps.

Os tratamentos para esses atletas são realizados por uma equipe multidisciplinar, que consistem na prevenção, tratamento conservador e se necessário cirúrgico. A fisioterapia tem um papel importante, fazendo um trabalho que constituem em geral de alongamento da cintura escapular, técnicas de relaxamento muscular, aprendizagem motora para normalizar os padrões disfuncionais dos movimentos, propriocepção, fortalecimento do manguito rotador, com ênfase aos rotadores externos e recursos termofototerapêutico . Melhorar a dor, a satisfação do paciente, reduzir os níveis de incapacidade, perda funcional e amplitude de movimento, que são os principais objetivos dos programas de exercícios terapêuticos.9

O objetivo desta presente revisão bibliográfica foi verificar e analisar a síndrome do pinçamento subacromial que acomete a articulação do ombro, em atletas de natação da modalidade crawl.


MATERIAIS E MÉTODOS
As publicações foram pesquisadas nas bases Scielo, Medline, Lilacs, Bireme e Science Direct com as seguintes palavras-chave: shoulder pain, subacromial impingement syndrome, impingement syndrome in athletes, lesões em atletas de natação, natação e nado crawl. Foram excluídos os artigos sobre lesões agudas ou traumas ocorridos durante as atividades de vida diária e de toda ordem se não associada com a prática da natação. Para cada artigo foram extraídos detalhes quanto à etiologia da síndrome do pinçamento subacromial, história da natação, características da modalidade crawl, incidência de lesões e fatores de risco.


RESULTADO
A procura nos arquivos eletrônicos citados identificou 42 artigos. Após a exclusão dos artigos utilizando-se dos critérios estabelecidos, 30 artigos foram selecionados para leitura, tendo sido citado 14 artigos na revisão.


DISCUSSÃO

A estabilidade e mobilidade articular do ombro é resultado da interação complexa dos seusdiferentes ligamentos e músculos. A fraqueza muscular e a pouca flexibilidade causam desequilíbrios biomecânicos que podem resultar em disfunção e dor.10 A síndrome do pinçamento subacromial é caracterizada pela redução do espaço subacromial nos movimentos de abdução ou flexão conjuntamente a rotação interna, levando os tecidos compreendidos neste espaço a ficarem comprimidos, atritando e impactando as bursas, o tendão da cabeça longa do bíceps e o tendão do supra-espinhal entre a cabeça do úmero e o teto coracoacromial ou acrômio. O impacto tende causar micro e macrotraumatismos nos tendões provocando tendinites e conseqüente bursite. insistência desta síndrome pode acarretar em ruptura parcial ou total do manguito rotador.11

Na natação, devido à repetitiva utilização da musculatura do ombro, existe uma maior propensão para lesões, essencialmente motivadas pelos desequilíbrios entre rotadores internos (RI) rotadores externos (RE).


Os nadadores apresentam como característica os RI do ombro forte,devido ao excesso de contrações concêntricas realizadas durante a fase de propulsão durante o nado. 12 No entanto, alta demanda excêntrica colocada sobre o RE causa fadiga crônica, inflamação na articulação que torna difícil o controle da cooptação da cabeça umeral na fossa glenoidal, predispondo ombro a lesão . A descompensação encontrada na articulação glenoumeral parece aumentar com número de anos de prática e aumento de horas de treino.12
Os artigos apresentam-se heterogêneo com relação ao acréscimo de lesões relacionados ao aumento de tempo de prática esportiva e o número de horas de treino por semana.

Mello et al (2007) selecionou 63 nadadores de ambos os sexos. A queixa de dor geralmente tem início depois de 6 a 8 anos de experiência no esporte, o que equivale a aproximadamente 10 km nadados ou a cerca de 3 a 4 milhões de braçadas em cada braço. O artigo constatou que aumento do tempo de prática do esporte, aumenta sobrecarga no complexo do ombro, 82% dos atletas selecionados apresentaram tempo de prática maior que 10 anos, foram encontrados altos índice de tendinite e bursites, lesões estas que apresentam característica de sobrecarga e acesso de movimentos repetitivos.13

Cohen et al, (1998) realizou estudo no troféu Brasil de natação e avaliaram 205 atletas de elite, considerou o tempo médio de pratica de 12 anos e com média metragem semanalmente de 46 km.
Segundo a análise estatística, não foi significante a correlação da dor no ombro com o tempo de prática do esporte e a metragem do treinamento semanal. Concluiu em seu trabalho que incidência de dor no ombro não aumenta com o tempo de prática da natação, pois não encontrou dados estatísticos significantes.14

Observamos que devido aos nadadores utilizaram os membros superiores excessivamente, as estruturas do espaço subacromial sofrem compressão excessiva desencadeando inflamação das estruturas e como conseqüência espessamento da bursa e dos tendões supra-espinha e cabeça longa do bíceps levando a uma diminuição do espaço subacromial.
O que também se tornou notório através da nossa revisão foi que os músculos do manguito rotador é o principal estabilizador dinâmico e coaptador do ombro. Havendo um desequilíbrio muscular, temos como conseqüência uma instabilidade glenoumeral e o aumento das lesões, sendo assim muito importante associar com o treino de natação os exercícios de fortalecimento e equilíbrio muscular realizado na musculação.


CONCLUSÃO
Da análise dos estudos, pode-se afirmar que os distúrbios do ombro são influenciados por fatores biomecânicos relacionados a prática da natação . A diferença das forças dos rotadores internos externos estão diretamente relacionada com desequilíbrio muscular, facilitando a ação de tração do músculo deltóide, resultando na diminuição do espaço subacromial propiciando um aumento do choque das estruturas. Sendo assim atletas de natação modalidade crawl que não faz um bom trabalho preventivo tem alta probabilidade de desenvolver a síndrome do pinçamento sub. acromial. Nos artigos pesquisados observamos que ainda existe muita controversa com relação ao tempo de prática esportiva e o número de horas de treino por semana relacionado aos índices de lesões.

Referencias Bibliográficas
1- SCHLEMM, Fabiana. A Importância da Flexibilidade na Natação. 2007. Monografia - Curso de Fisioterapia, Departamento de Faculdade de Ciências Biológicas de Saúde, Uniguaçu, União da Vitória - Pr, 2007.

2- O, Casey J. et al. Identifying and Managing Shoulder Pain in Competitive Swimmers: How to Minimize Training Flaws and Other Risks. The Physician and Sportsmedicine, v. 33, n. 9, set. 2005.
3- Kammer, C. S. et al. Swimming injuries and Illnesses. The Physidian and sportsmedicine, Minneapolis, v.27, n.4, p.51-60, 1999.


4- Cunha, G.M. et al. Avaliação ultra-sonográfica da articulação do ombro em nadadores de nível competitivo. Radiol Bras. 2007, vol.40, n.6, pp. 403-408.


5- Kapandji, A. I. Fisiologia Articular, membro superior, volume 1, 5° edição. Guanabara Koogan, 2001.


6- Busso, G. L. Proposta preventiva para laceração no manguito rotador de nadadores. R. bras. Ci.e Mov. 2004; 12(3): 39-45.


7- Pakenas, A. et al Relação entre atividade física e sobrecarga mecânica na articulação gleno-umeral. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, 2002, vol. 2, nº 91–97.


8- Ejnisman, B. et al. Lesões músculo-esqueléticas no ombro do atleta: mecanismo de lesão, diagnostico e retorno à prática esportiva. Rev. Bras. Ortop. Vol. 36, 10 – Outubro, 2001.


9- Lori A. et al. Effectiveness of Rehabilitation for Patients with Subacromial Impingement Syndrome: A Systematic Review. Journal of Hand Therapy. April–June 2004.


10- P. Schneider et al. Força muscular de rotadores externos e internos de membro superior em nadadores púberes masculinos e femininos. R. bras. Ci. e Mov. 2006; 14(1): 29-36.


11- Brown, D. E. et al. Segredos em Ortopedia. Porto Alegre: Artmed. (2001).


12- Ramsi,M. Swanik, K.A. Swanik,C.Straub, S.Mattacola,C.Shoulder- rotator strength of high scholl swimers over te course of a competitive season. Jornal of sport rehabilitation. Human Kinetics Pub.USA.vol 13; Part 1,9-18.2004.


13- Mello et al. Lesões musculoesqueléticas em atletas competidores da natação - Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 20, n. 1, p. 123-127, jan./mar., 2007.


14-Cohen, M. et al. Incidência de dor no ombro em nadadores brasileiros de elite. Rev Bras Ortop _ Vol. 33, Nº 12 – Dezembro, 1998.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Apresentações elaboradas para aulas de Anatomia e Fisiologia para o curso Técnico de Enfermagem.
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Apresentações elaboradas para aulas de Ergonomia para o curso de Técnico de Segurança do Trabalho.
Clique sobre o link abaixo para fazer o download de todas as apresentações:
Ou clique sobre uma imagem baixo para fazer o download de apenas uma das apresentações:
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Apresentações em PDF

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Longevidade com qualidade!!

Atualmente ouvimos falar muito em qualidade de vida e vários métodos para se alcançá-la. Seja com práticas de atividade física, mudanças no estilo de vida, mudanças em hábitos alimentares entre outras condutas que eventualmente aparecem prometendo maior longevidade e qualidade de vida. É inegável que a prática regular de exercícios associado com o hábito alimentar saudável melhoram e muito a qualidade de vida das pessoas. Atualmente as informações são muito mais acessíveis possibilitando uma maior difusão de resultados de estudos relacionados à saúde e suas maneiras para obte-lá.

A ciência está muito avançada, podendo tratar distúrbios do organismo que antes, há algumas décadas, ou séculos, não seria possível. Os seres humanos de hoje vivem mais que nossos antecedentes, e tenho a convicção de que será assim de agora em diante, cada vez o ser humano alcançando uma idade maior. A causa dessa maior longevidade é em decorrência dos fatores já citados: medicina e conceitos de terapia mais avançados, melhor qualidade nos alimentos ingeridos e prática regular e bem orientada de exercícios físicos.
Claro que ainda, não é possível a toda população ter acesso a esses benefícios, nosso sistema de saúde ainda deixa muito a desejar, infelizmente ainda existem pessoas em nosso país que não conseguem nem suprir suas necessidades básicas quanto mais ter acesso a informações profissionais adequadas e alimentos de qualidade. Mas essa é uma questão que com certeza, será mudada com o decorrer do tempo. Sou otimista com relação à melhor atuação de nossos governantes.
Considerando que possivelmente viveremos mais, nada melhor que viver todo esse tempo com a melhor qualidade de vida possível, sendo assim, é interessante nos atentarmos a alguns detalhes, como aquela pequena dor de estomago ou dor de cabeça que sempre estamos adiando para procurarmos ajuda profissional a fim de descobrir a sua origem, aquela pequena dor, quase sutil no joelho ou em outra articulação que só lembramos quando realizamos alguma atividade específica. Hoje, enquanto somos jovens, ou adulto jovens, essa pequena dorzinha pode não significar muito, afinal, só nos preocupamos quando isso passa a nos limitar em alguma função.
Voltando ao raciocínio de que viveremos mais, não seria interessante protelarmos ao máximo possível todos os tipos de disfunções em nosso sistema orgânico?
Lembre-se, aquele pequeno incômodo no seu estomago hoje, pode se tornar muito desconfortante quando você estiver na "melhor idade", já que é comum termos que fazer uso de algumas medicações que na maioria das vezes exige um pouco mais do órgão em questão, sendo assim, seria mais adequado regular seu funcionamento enquanto não há necessidade de fazer uso de tais medicamentos.
Com relação a minha área de atuação profissional, posso afirmar que o método Pilates é uma das condutas completas que possibilita abranger o maior número de pessoas, seja ela de pouca ou muita idade, claro que como todos os métodos, há restrições, mas são poucas. É possível obter, melhora de tônus muscular e resistência junto com flexibilidade e melhor coordenação dos movimentos, consequentemente ocorre melhora na postura, ajuda na prevenção de lesões, pois regulariza o tempo de ativação de fibras musculares específicas, nos idosos, um dos benefícios visíveis é a melhora da coordenação e tempo de resposta muscular proporcionando menor número de quedas, lembrando que em idosos a incidência de quedas é elevada e pode causar sérias limitações, já que a recuperação em idosos é mais lenta.
Pilates é uma atividade "funcional". Isso significa que otimiza o corpo humano a realizar melhor todas suas atividades em seu meio, seja ela motora, fisiológica e até mesmo psicológica.
Um jovem praticante de Pilates, sem sombra de dúvidas terá um corpo mais saudável até sua "melhor idade", e quanto aos idosos, mesmo nunca tendo praticado atividade física regular, podem ter muitos benefícios com a prática regular de Pilates.

Os profissionais mais aptos a atuar com o método Pilates são Fisioterapeutas e Educadores.

O Fisioterapeuta utiliza o método Pilates como parte de condutas para atingir um objetivo,seja ele no nível de atenção primária da saúde, ou seja, a prevenção de alguma disfunção já previamente estabelecida (uma lombalgia por exemplo), ou no nível secundário, que é quando alguma disfunção já esteja instalada no corpo do paciente/cliente. O Fisioterapeuta deve realizar uma avaliação do paciente/cliente antes do inicio das sessões e estabelecer qual disfunção será prevenida (diagnóstico e prognóstico) a ser tratada e a cada sessão irá registrar a evolução clínica desse indivíduo.

O Educador Físico utiliza o método Pilates como parte das condutas para preparar o físico, melhorar performance sem que tenha um foco preventivo especifico de alguma disfunção prévia ou já instalada, por essa razão, o método Pilates quando utilizado por um educador físico tem características de aula, normalmente em grupos de até 4 alunos ou mais caso seja apenas o método Pilates na modalidade solo e/ou com bola suiça.

Segue abaixo os principais benefícios com a prática regular de Pilates:

Aumenta a resistência física e mental;
Alongamento e maior controle corporal;
Correção postural;
Aumento da flexibilidade, tônus e força muscular;
Alívio das tensões, estresse e dores crônicas;
Melhora da coordenação motora;
Maior mobilidade das articulações;
Estimulação do sistema circulatório e oxigenação do sangue;
Facilita a drenagem linfática e eliminação das toxinas;
Fortalecimento dos órgãos internos;
Aumento da concentração;
Trabalha a respiração;
Promove relaxamento.

As sessções apresentam:Exercícios suaves e eficazes;
Poucas repetições de cada movimento;
Grande repertório de exercícios;
Sequencias variáveis de exercícios, evitando monotonia;
Uso de aparelhos e acessórios criados especialmente para os exercícios;
Resultados rápidos e duradouros;
Construção de uma postura correta e natural;
Não há desgaste físico.

Para maiores informações acesse:http://tcc.com.br

Ou entre em contato.

José Augusto RibeiroCREFITO-3/135012-F
(19) 997172988
Tênis Clube de Campinashttp://www.tcc.com.br/

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Aos colegas fisioterapeutas.

Graças a uma iniciativa da "Auditoria de Fisioterapia da Unimed Amparo", será oferecido dois cursos para estudantes e graduados em fisioterapia neste segundo semestre.
1 - O primeiro será de atualização em ELETROTERAPIA (teórico) com o Professor Dr. Ricardo Luís Salvaterra Guerra.

20/08/2010 – das 19 às 22 horas
21/08/2010 – das 8 às 18 horas
Carga horária de 13 horas
Vagas: 100 Investimento: R$110 (Cento e Dez Reais). ______________________________________________________________
2- O segundo será de Terapia Manipulativa da Coluna Lombar (70% prático)*
com o Professor Dr. Rodrigo Rabello (RJ).
23 e 24/10/2010 – das 8 às 18 horas
Carga horária de 18 horas

Vagas: 30 Investimento: R$240,00 (Duzentos e quarenta reais)
*Salientando que este se encontra praticamente com todas as vagas preenchidas!
______________________________________________________________

Favor manifestar interesse até o dia 08 de agosto de 2010.
Para maiores informações, entrar em contato com
Ricardo Luís Salvaterra Guerra
Unimed Amparo - Auditoria de Fisioterapia
fisioterapia@unimedamparo.com.br
Tel: (19)3808-7077 Ramal:7086

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Fisioterapia como primeiro atendimento.

Diversas vezes me deparei com comentários de pessoas que afirmavam (por desconhecimento) que para ir a uma consulta com o fisioterapeuta, antes, seria necessário ter um encaminhamento médico.

Primeiramente, vou deixar claro que não tenho nada contra a classe médica e que meu objetivo ao escrever este texto é apenas para esclarecer o maior número de pessoas sobre a "não" necessidade de um encaminhamento médico para se ir a uma consulta com um fisioterapeuta.

PERGUNTA: Preciso de um encaminhamento médico para ir a uma consulta com o fisioterapeuta?

RESPOSTA: Não!

Pessoalmente, já tive a mesma dúvida, entretanto, não era profissional formado. Conheço até mesmo alguns profissionais na área que também desconhecem ou se mostram em dúvida sobre a questão acima.

O fato é que não há nada regulamentado em termos jurídicos que obrigue a ter um encaminhamento médico para que o paciente procure os serviços profissionais de um fisioterapeuta.

Existe sim, um projeto de lei que pretende tornar isso uma regra, não apenas essa questão do encaminhamento como até mesmo os procedimentos a serem executados pelo profissional fisioterapeuta, procedimentos estes que são, por direito, reservados ao fisioterapeuta devido à autonomia da profissão. Tal projeto não afetaria apenas a profissão de fisioterapia, mas sim todas as áreas da saúde e a sociedade como um todo, já que influenciaria diretamente a forma como os profissionais da saúde deveriam atuar e proceder em suas atribuições profissionais.

O nome desse projeto é "LEI DO ATO MÉDICO". Posteriormente postarei mais detalhes sobre esse assunto que é muito polêmico.

Com relação ao motivo, ou melhor, cultura que levam muitos a pensarem que é necessário um encaminhamento médico para se ter acesso a consulta com um fisioterapeuta, acredito que seja devido ao fato de que convênios de saúde assim o fazem quando o paciente necessita de atendimento. Não apenas de fisioterapia, mas também de fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicologo, entre outras profissões.

Exemplo, se um paciente, conveniado ao plano de saúde X necessitar de fisioterapia para tratar uma disfunção qualquer, antes de o paciente ir até a clínica de fisioterapia ligada a esse convênio, ele precisará ter um encaminhamento médico para poder ser atendido. Detalhe, a maioria dos convênios determina apenas dez sessões por encaminhamento, após as dez sessões, o paciente necessita voltar ao médico para que este avalie se há necessidade de mais sessões de fisioterapia. Se houver, liberam-se mais dez sessões, caso contrário, é determinada alta médica.

E a alta fisioterápica?

Esta deve ser dada pelo profissional fisioterapeuta, pois ele é quem detém os conhecimentos específicos para essa finalidade, de saber sobre a função readquirida ou não do paciente, se ainda há mais a ganhar ou se o paciente já atingiu seu máximo de ganho com a fisioterapia.

O profissional de fisioterapia é apto para saber até onde compete suas atribuições profissionais, sendo que quando necessário, encaminha o paciente para o profissional específico para cada caso, ou seja, se não for da competência do fisioterapeuta atender determinado paciente devido a uma determinada condição de saúde, este deve (ou deveria) saber orientar a qual profissional o paciente deve procurar.

Sendo assim, caso tenha necessidade ou dúvidas, procure um profissional de fisioterapia, talvez tenha algo que possa ser feito com o objetivo de melhorar sua saúde e capacidade física.

Lembrando que para saber se o profissional fisioterapeuta está devidamente regulamentado junto ao seu conselho de classe acesse o site do CREFITO da sua região e faça uma consulta como o nome do profissional ou apenas com o número de registro.

Caso tenha dúvidas ou sugestões escreva para o e-mail abaixo

fisioterapia@tcc.com.br

Atenciosamente.

José Augusto Ribeiro

Crefito-3/26987-LTF

MSN. physioguto@hotmail.com

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010